The Pretty Reckless emociona a todos com show inesquecível em São Paulo

Por: Juliane Assis
Foto: Andréia Takaishi/UDR

A banda norte-americana de rock alternativo e hard rock, The Pretty Reckless, volta ao Brasil depois de quatro anos para uma turnê incrível. O grupo se apresentou nesta sexta-feira (10) numa das maiores casas de show de São Paulo, o Espaço das Américas, que foi invadida por fãs de todas as idades, desde adolescente que endeusam a atriz e cantora Taylor Momsen quanto por adultos fãs de rock que veem na banda uma esperança boa de manter o gênero vivo por gerações além das suas.

Formado em 2009 por Momsen a banda traz uma nova característica tanto às bandas com vocal feminino quanto a nova onda de bandas de Rock. Com uma pegada que permeia o grunge e o metal industrial, a presença de palco, as luzes, as guitarras distorcidas, ou seja, tudo, ajuda a formar a identidade a qual a banda construiu nesses oito anos de amadurecimento desde seu primeiro disco lançado.

Composta por Taylor Momsen (vocais, guitarra), Ben Phillips (guitarra, backing vocal), Mark Damon (baixo) e Jamie Perkins (bateria). A banda encheu a casa e levou os fãs, principalmente os adolescentes, à loucura. Com um set que mistura músicas dos álbuns anteriores com as do álbum lançado no fim do ano passado, eles vem para divulgar e para conquistar.

Foto: Andréia Takaishi/UDR

Com apenas 10 minutos de atraso o show se inicia, Taylor como de costume faz o charminho de entrar só quando a música vai começar e então a “Follow me Down”, música do álbum “Going to Hell” (2014) é tocada. Entre gemidos que introduzem a canção e danças interpretativas a banda arrasa, e todos interagem cantando e batendo palmas.

A vocalista então fala como é bom estar de volta a São Paulo e “Since you’ve been gone” dá continuidade ao show, a cantora chicoteia o chão do palco com o fio do microfone e dança nas costas do guitarrista, enquanto o local se toma pelo ritmo acelerado e contagiante da música. Momsen agradece novamente e introduz a próxima canção “Oh My God” falando que está é uma composição do último álbum, e então é seguida de um solo de bateria disparado.

A plateia reage com um simpático “gostosa” e a interpretativa “Hangman” é apresentada enquanto todos acompanham a guitarra com as mãos. Em “Make Me Wanna Die” uma outra comoção invadiu o local, a comoção de nostalgia, todos pularam alvoroçadamente e cantaram complementando os refrões do microfone de Taylor. Na mesma onda de músicas nostalgias “My Medicine” vem logo em seguida, e a frontwoman tira gritos cada vez mais altos da plateia, exigindo que todos cantem e acompanhem a ela e a seus simples acordes tocados com esforço na guitarra.

Foto: Andréia Takaishi/UDR

“Prisoner” do penúltimo álbum da banda, traz a tona um clima obscuro á casa. Logo após, “Sweet Things” é apresentada e Taylor tira elogios de todos, além de dar também, agradecendo mais uma vez ela fala que vai chamar todos de “Sweet” (docinhos) então as guitarras distorcidas entram em foco sintonizando toda alma que ali ainda presente se encontrava com a cabeça em outro lugar.

O show continua com a música tema do último álbum do grupo, lançado no final do ano passado (2016), “Who You Selling For”, se categorizando como a balada da noite que junto a isqueiros e lanternas de celulares acesas tornou o clima todo romantizado. Já em “Just Tonight” a euforia se reinstala junto a emoção nostálgica do primeiro álbum, todos gritam junto a banda que interpreta a música de maneira digna. A emoção continua com a música “Zombie”, uma das preferidas entre os fãs da banda, que cantaram e dançaram junto a Taylor.

“Living in the Storm” uma das músicas do último álbum não tem tanta resposta quanto suas anteriores, porém a interpretação da vocalista compensa, ela aponta o microfone para todos e o joga em todas as direções. Já em “Heaven Knows” todos acompanham com palmas o sorrateiro riff de guitarra que introduz a composição, e respondem ao refrão intensamente. Seguindo na onda de músicas do álbum “Going to Hell” a canção tema deste disco é apresentada logo após e deixa calafrios na alma de quem grita respondendo “I’m going to hell”.

O show já ia se encaminhando para o final quando a vocalista agradece mais uma vez, e fala que é muito bom ver todos ali, e anuncia a próxima música…“Take Me Down”….que tecnicamente encerraria o concerto. A banda deixa o palco rapidamente com a sensação de quero mais, então após alguns minutos eles voltam para o bis e “Fucked Up World”, que tem direito até a um longo e habilidoso solo de bateria e é cantada com veias e lágrimas à mostra dos fãs, que certamente não queriam que aquela noite terminasse tão rápido.

Setlist

1. Follow Me Down
2. Since You’re Gone
3. Oh My God
4. Hangman
5. Make Me Wanna Die
6. My Medicine
7. Prisoner
8. Sweet Things
9. Who You Selling For
10. Just Tonight
11. Zombie
12. Living in the Storm
13. Heaven Knows
14. Going to Hell
15. Take Me Down
16. Fucked Up World


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