Komatsu: “o Brasil é nosso novo horizonte” (Entrevista)

Entrevista

Foto: Brendy Wijdeven

Banda holandesa inicia no Brasil a turnê mundial para divulgar o álbum A New Horizon

A banda holandesa de stoner/sludge Komatsu inicia nesta terça-feira, 12, a segunda turnê pelo país. Serão 10 shows até o fim de setembro para divulgar o terceiro álbum, A New Horizon. O disco saiu pelo selo italiano Argonauta Records e já está disponível nas principais plataformas de streaming.

Cidades do interior de São Paulo e Santa Catarina, mais a capital Curitiba (Paraná), receberão shows deste quarteto que cada vez mais ganha espaço na cena stoner pelas apresentações intensas a partir de uma sonoridade bastante peculiar, repleta de riffs empolgantes, em certos momentos viajantes, e sempre encorpados com uma energia vigorosa.

A Mamuteprod Entertainment conversou com o baixista Mathijs Bodt sobre o giro, novo álbum e lembranças do ano passado. Confira!

O Komatsu está de volta ao Brasil, assim como no ano passado, para uma extensa turnê. O Brasil é um bom país para se medir a força do novo álbum, A New Horizon?

Mathijs Bodt – Sim, eu acho. Senti que os brasileiros amam música e, inclusive, na nossa primeira turnê no país, nos envolvemos em interessantes debates sobre fazer e participar do universo musical. Pela receptividade daquela vez, em maio de 2017, acredito que este novo álbum funcionará muito bem ao vivo, então dá, sim, pra dizer que o Brasil é o país perfeito para se iniciar a turnê mundial. Vocês terão o privilégio de participar dos primeiros shows de divulgação do A New Horizon!

Qual é a sensação de iniciar a turnê de divulgação de A New Horizon longe da Holanda?

Mathijs Bodt – É interessante! Sinto-me um cara de sorte – e estou feliz – de novamente poder tocar no Brasil. Nossa primeira experiência no país foi maravilhosa e retornar com um novo álbum é pra lá de maneiro. Uma banda sempre trabalha com objetivos e te garanto, as metas a partir do lançamento de A New Horizon são pra tirar o nosso couro! (risos). E é até um pouco esquisito falar isso sabendo que logo estarei bebendo uma caipirinha!

Sobre A New Horizon, a sonoridade é renovada, ao mesmo tempo que se tem boas doses de stoner e sludge.

Mathijs Bodt – A composição deste álbum fluiu de acordo com o que entendíamos como agradável para nossos ouvidos. Mo compôs uma porrada de música e as apresentava nos ensaios. Eu também contribuí com diversas ideias e, no fim das contas, tudo se transformou numa sonoridade que é a cara do Komatsu. A New Horizon tem uma pegada única, assim como Recipe for Murder One.

Novamente vocês trabalharam com Pieter Kloos, este renomado produtor holandês. O quanto da presença dele é importante para a carreira do Komatsu?

Mathijs Bodt – Primeiro, Pieter é um expert em captar em estúdio aquela vibe de uma apresentação ao vivo. Trabalhar com ele é muito foda! Pieter sabe do que somos capazes e trabalha dentro dos nossos limites, dentro das nossas habilidades. Foi ele quem nos ensinou a sermos pontuais com nossa sonoridade e experimentar elementos para realçar determinadas partes de uma música. No entanto, acredito que o Komatsu será sempre Komatsu com ou sem a ajuda de qualquer produtor, mas Pieter tem um lugar especial em nossos corações e é um amigo de verdade.

A formação da banda mudou. Como os novos integrantes têm se adaptado e contribuído no Komatsu?

Mathijs Bodt – A formação da banda já mudou algumas vezes desde o início da carreira. Agora, eu te digo que esta é a melhor formação de todos os tempos. Nosso novo bateria, Jos, é um monstro das baquetas e um cara fenomenal. Conheci Jos quando ele tocava com o Pendejo, banda com a qual o Komatsu excursionou anos atrás. O clima entre nós está bem legal, todos estão se divertindo e conseguimos conversar sobre tudo. Claro que o Jos tem seu próprio estilo e o encorajamos a se manter fiel ao que acredita, mas acredito que pouco mudou na sonoridade do Komatsu.

A primeira turnê brasileira do Komatsu foi intensa e, pelo que parece, se divertiram, certo? Do que se lembram até hoje e quais são as prioridades para esse novo giro?

Mathijs Bodt – A primeira coisa que nos lembramos é a reação da galera durante os shows. Caramba, a galera realmente curtia o momento e estou ansioso por isso mais algumas vezes! Ganhei um colar de um cara depois do show em Guarapuava, eu ainda o tenho, está guardado na sala de casa. Putz, são muitas memórias; perdi um tênis, o churrasco na casa da mãe do Celso (da banda Bad Bebop) e os amigos que fizemos. Basicamente, espero reencontrar com todo mundo e mostrar para a galera nosso novo álbum. No momento, o Brasil é nosso novo horizonte!

A New Horizon Brazilian Tour ‘18
Bauru, 12/9, no Sesc Bauru
https://www.facebook.com/events/537221813385901

Araçatuba, 13/9, Motor Rock Bar

https://www.facebook.com/events/1030161540499567

São José do Rio Preto, 14/9, Two Tone Pub

https://www.facebook.com/events/1914582212176920

Piracicaba, 15/9, Benjamin Rock Bar

https://www.facebook.com/events/1013671212147605

Campinas, 16/9, Sebastian Bar

https://www.facebook.com/events/1636057656540522

Rio Claro, 19/9, Sujinhos Bar

https://www.facebook.com/events/414351329087658/

Curitiba, 20/9, Jokers Pub

https://www.facebook.com/events/1682786675177323

Balneário Camboriu, 21/9, Mercado Pirata

https://www.facebook.com/events/331197507441562/

Joinville, 22/9, Delinquentes Road Bar

https://www.facebook.com/events/269445723697138

Sorocaba, 23/9, Complexo Mofo

https://www.facebook.com/events/499698347169260

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